9 de agosto de 2010

DO NADA

A inspiração é algo tão incrível quando não se sabe de onde vem. Eu a encontro muitas vezes nas esquinas, andando pela rua, na música ou até numa palavra dita por alguém. E se não a enfrento na hora, posso momentaneamente perdê-la. E encontrá-la lá adiante, quase fugindo de mim. Tem gente que a estoca, feito formiga no verão. Aquelas que vão na trilha, guardando o alimento ou sabe se lá o que elas tanto carregam. E quando chega o frio, quando é impossível transitar, a despensa está cheia. Enquanto outros, preferem colhê-las diariamente.
Quantas cenas vimos, ideias tivemos, pensamentos no infinito, que na hora não dasabrocharam. Até por falta de tempo. Mas eles esperam pela gente, pelo dia em que começaremos a digitá-los, escrevê-los de tantas formas. Acho que já esbarramos em tanto sentimento. Estávamos distraídos, nem sequer o vimos. Mas em algum momento ele virá ao nosso encontro, do nada, sem nenhuma explicação. Bendita. Bem-vinda inspiração.

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