10 de janeiro de 2014

O bebê e o silicone

 Há 18 anos atrás foi assim... Saí da ecografia sabendo que era uma menina. E ponto. Nada mais, o resto era fruto de minha imaginação. O rosto, os olhos, as mãos, tudo era motivo de inspiração daquele momento em diante. Caminhei muito por essa cidade e nos feriados à beira-mar, cantarolando baixinho para ela a música do Thedy Correa...Camilaaaa. Ganhei o cd de meu irmão e ouvia sem parar.
Na noite de 08 de janeiro, não conseguia dormir e me sentei na cama. Escrevi um acróstico, que praticamente deu um sinal verde a ela. Num quente 10 de janeiro, não tão quente como o dia de hoje em Porto Alegre, nascia minha filha. Dez dias antes do esperado.
Camila chorava e tinha fome. Não conseguia sugar o leite direito, era tão pequenina. O paciente pediatra pediu as visitas para tomarem um cafezinho no bar, para o quarto ficar em silêncio. Ao pai, destinou comprar um bico de silicone porque se amoldaria ao seio, já com muito leite. Dessa forma, o bebê foi sugando e acalmando-se. O tão esperado bico de silicone, na época nem tão famoso, chegou para acalmar todos os ânimos. Era tudo o que o bebê e sua mãe queriam: leite e paz. E lá ficaram as duas felizes e “siliconadas”.


Segue o blog...essa é parte de uma história, escrita em 10/01/1996.

Um comentário:

  1. Oi Marisinha,
    Que bom poder participar , por alguns momentos do nascimento da Camila( lá se vão 14 anos)e também ver que continuas com o mesmo bom humor de sempre.Continuas com teu kit de idéias pois tá bem legal.
    bjus Bia

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