7 de outubro de 2010

E-MAILÓDROMO


Se existe fumódromo, sambódromo, ou seja, lugares onde se concentram os fumantes ou o samba, também tenho um e-mailódromo, lugar onde concentro meus e-mails preferidos.
Existem e-mails que não consigo deletar, nunca consegui zerá-los e fazer com que algumas mensagens que recebo e envio desapareçam para sempre. Não consigo abreviar muito ideias e barrá-las quando são bem-vindas. Gosto de reler algumas coisas porque muitas vezes em outro dia carregam novo sabor.
Tem gente que gosta de meus e-mails, de sua escrita mais longa. Não economizo palavras, narro minhas ideias, sofro ainda da síndrome das cartas. Todos guardados num tempo maior que as cartas. Se tivesse vontade de reler, não as teria mais comigo.
Palavras que são guardadas, reaproveitadas com o tempo, ou não. O prazer de me comunicar com um amigo algum tempo distante, outros do dia a dia, com ou sem respostas, o tempo sobrevive a minha coleção de mensagens.
Segue o blog. Seguem os e-mails.

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