27 de novembro de 2010

O TEMPO

Neste final de ano tudo gira em torno de festas e comemorações. Com agendas lotadas, tentamos sempre achar mais um dia para comemorar. Para celebrar 2010. Tão depressa passou o ano, que voou com a gente. Impossível controlar o relógio...e o poema mais lido, em todas as versões do tempo, encontra-se na página 72 de Nova Antologia Poética de Quintana e originalmente se chama:

"Seiscentos e Sessenta e Seis"

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas: há tempo...
Quando se vê já é sexta-feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente...
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.



Segue o blog.

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