Depois das correrias até chegar a quente festa natalina em Porto Alegre, que depois do calor, no decorrer da noite foi tomada por uma forte chuva, alguns aproveitam para descansar e fazer alguma atividade livre. Digo desprendida das rotinas de trabalho e toda a sequência de coisas que nos acompanham até o Natal.
Hoje até os corredores dos shoppings e dos supermercados descansam. Claro que outros serviços trabalham porque existem muitos que são impossíveis de parar. Mas penso que corremos tanto contra o relógio, que quando chega a noite natalina que vamos parar e brindar o motivo pelo qual estamos ali reunidos em família ou com amigos. Nos presenteamos sabendo que aquela troca representa bem mais que algo material, que um objeto, uma roupa, um brinquedo. No fundo sabemos disso, mas somos até motivados e confundidos por essa enorme onda que nos leva ao final de cada ano.
O Natal traz com ele reflexão, uma certa névoa de sentimentos mais tocantes e por isso muitas vezes afronta mais nossa emoção que qualquer outra coisa. O Natal parece mais significativo, mais profundo e nos cobra bem mais que uma festa de Ano Novo. A cada ano paramos para pensar, desejar coisas, na esperança que se concretizem no novo ano. Experimente ouvir uma música mais suave nessa época do ano, ela a envolverá mais do que tudo.
Mas ele tem sua magia, que nos encanta.Principalmente pelas crianças, que na sua pura ingenuidade nos fazem acreditar e confirmar que, muito sentimento que parece perdido nesse mundo, pode ter esperança de ser reencontrado.
Então ainda é Natal. Hoje muitos preferem dar uma parada, não fazer nada. E não fazer nada, por incrível que pareça, também cansa.
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