9 de dezembro de 2011

NADA SEI

Ela estava apressada. Compromissos de final de ano, happy hour, amigo secreto, jantar da empresa, festa de Natal com a família. Sempre correndo, tentava compactar o ano todo em uma semana. Comprando um presente, lembrou daqueles amigos que falava pela internet. Lembrou de quantos e-mails enviou, quantas mensagens, quantos livros leu, quantas frases de efeito e músicas lhe acompanharam durante todo o ano. Final de ano seria hora de parar para pensar. Despedidas, encontros, descobertas. Hora de contabilizar. Mas não sabemos fazer isso. Parece que nada sabemos. E nunca aprenderemos. Somos errantes. Sempre na estrada, sempre distante...





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